Sunday, January 20, 2008

King John I of Portugal looking at Saint George's Castle, in Lisbon.

10 comments:

Gata Verde said...

A nossa cidade é linda!

Beijinhos e bom resto de fds

A Memória said...

The King, later to father of none other but "Henry the Navigator" looks proudly at his castle of Lisbon.
He had just (on the 17 and 18 July 1384) led successfully to Victory part of the Portuguese fleet that came from Oporto suplemented by the ever present "Marinha do Tejo" constituted by the boats and the Portuguese People of the Tagus estuary. This victory ended the blockade of the Castillian fleet to Lisbon. By the third of September 1384 the inavder's fleet which had in the mean time been imensenly augmented, but was never able to go beyond Belém, left and the siege to conquer Lisbon ended in a complete defeat of the Castillian invader..
This statue sees our King, John II, proudly looking at what him and his people had just achieved in the first "Battle of the Tagus":
Freedom and independence.
The Portuguese Naval fleet and the Marinha do Tejo were yet to win other Battles of the Tagus. The last one took place in 1810. One day I will remember it for you.
We shall celebrate in two years time on the 12 of October.
Thank you, once again, Sailor Girl,for bringing forward what lays somewhere within me... God blesses you...this much I allways remember

Joao Augusto Aldeia said...

D. João I fartou-se de bolinar (amável termo náutico) antes de se decidir (fortemente escoltado) a matar um homem desarmado, e mesmo nisso foi aselha. Depois, procedeu a uma antológica manipulação de massas, enviando pela cidade um pajem a gritar que era a ele que queriam matar: «Matom o Meestre! Matom o Meestre nos Paaços da Rainha! Acorree ao Mestre que matam!. Almoçava quando lhe vieram dizer que chacinavam o Bispo na Sé e tudo o que fez foi emitir uma piada grosseira. É certo que ajudou a instituir um poder assente em filhos segundos e mesteirais, o que poderia ter contribuído para algum progresso do país, mas no fim do seu reinado a grande nobreza, que se tinha bandeado com Castela, já tinha recuperado o essencial dos privilégios: está tudo na crónica de Fernão Lopes.

Desse tempo, podemos orgulhar-nos desse génio da estratégia militar que foi Nuno Álvares Pereira, e de todos aqueles que arriscaram tudo pela independência do país, o que não foi certamente o caso do Mestre: também é de antologia o argumento com que o convenceram a travar a batalha de Aljubarrota: se perdesse, não seria desonroso, mas se ganhasse, bem! — a honra seria imcomparável!

Joao Augusto Aldeia said...

A batalha naval referida no comentário anterior encontra-se detalhada nesta página da Associação Nacional de Cruzeiros →.

A Memória said...

O poder em Lisboa e o pode em Portugal está sempre pronto a vender a Pátria. É que eles vivem exclusivamente da especulação e dos impostos, não há elites autonomamente capazes de liberdade. Logo têm que estar sempre próximo, têm que adular quem lhes parece ser mais eficaz para cobrar os ditos impostos. Por isso, bem recentemente, se não reparou, até substituiram a bandeira da Pátria no alto do parque Eduardo VII nos dias que correm pela da UE como se o Estado fosse e se comportasse como um protectorado. São os mesmos que se baldearam para Castela. Mas a Nação da Marinha do Tejo não sabemos que eles são poderosos nem recebemos dles, dinheiro muita caro, o da politica....Ainda bem que quem fica com o poder é relutante em ficar com ele,a principio.
Para quem se quiser dar à maçada há uma versão muito detalhada da Batalha nas memórias da Academia das Ciências de Lisboa de 1839.
Uma versão intermediària em "A descobrir" de José Moreira Campos publicada em 1965.
A da Associação Nacional de Cruzeiros é excelente por ser muito assessível. A geometria da batalha não é a assinalado pela Associação...Mas é excelente!!!
e no fim foi D. joão I e a sua prole deram origem à bandeira do AtlãnticoAzul e criaram as bases do Quinto Império. Não é pouco!

greenwindow said...

Que maravilhosa lição de história pátria.... já li algures que o que fez debandar os Castelhanos do cerco de Lisboa foi a Peste..., mais que qualquer reação naval local... o que vale é que a história tem sempre sido escrita de acordo com as conveniências do momento, LOL...

Anonymous said...

Hope you had a good weekend and are feeling better, :-). Best wishes

A Memória said...

claro que foi a peste que os levou, so um pouquinho mais cedo, derrotados jaa estavam, so precisavam de uma desculpa...sabe quem perde tem que perder sempre com uma desculpa...eles nao conseguiram fazer o bloqueio naval e houve sempre comer e agua na cidade de Lisboa porque a Marinha do Tejo sempre furou por entre a armada castelhana...para nossa licao pessoal veja as desculpas nossas da saida de Africa e de agora do Iraque e do Afeganistao...nunca ee porque nao se conseguiu partir a espinha ao adversario...ee porque todos ganhamos... ambos os dirigentes e diplomatas ficam contentes ... chama-se nao perder a face ... mas a memoria ee terrivel...e passados uns anos nao enfrentar a verdade leva aa repeticao dos mesmos conflitos...viva A SAILOER GIRL E ESTA FOTO PARA NOS LEMBRAR

Joao Augusto Aldeia said...

Eu também penso que a dinastia de Avis foi algo de muito bom e muito decisivo para a epopeia nacional. Não há dúvida de que aquela transfusão de sangue inglês deu genica a uma nobreza onde a consaguinidade estava a conduzir a coisas como a loucura do apaixonado Pedro. Porém, quando descermos ao nível pessoal, seria bom valorizarmos aqueles que corporizam o que há de melhor no ser humano. Desta geração, aprecio muito D. Duarte, o nosso rei filósofo, teorizador da Saudade. Vale a pena ler este texto do Instituto Camões, que lhe credita um «humanismo de relação pessoal, que tanto marcaria o humanismo português no quadro da expansão e dos Descobrimentos.»

Quanto ao cerco de Lisboa: é verdade que era furado com frequência por pequenas embarcações com comida, e isso, se não chegava para matar a fome (as cenas de desespero na cidade, na crónica de Fernão Lopes, são impressionantes) deve ter tido uma grande influência no ânimo das gentes — tal como as grandes fogueiras ('almenaras') que se acendiam no castelo de Palmela, "apenas" para apoio moral.

E embora se tenha tratado de uma resistência passiva, em terra ou sobre as águas, foi esse heroísmo das gentes de Lisboa (e mais a que veio, na armada, de vários pontos do país) que determinou a nossa vitória. No fim, fomos mais fortes. Celebremos pois D. João I, mas não esqueçamos os outros.

Raquel Sabino Pereira said...

OBRIGADA A TODOS PELOS COMENTÁRIOS FANTÁSTICOS!

THANKS FOR YOUR WONDERFUL COMMENTS!!!