Wednesday, January 9, 2008

REVISTA DA ARMADA

This is the frontpage of the January/2008 issue of Revista da Armada (Navy Review). This picture depicts the Ceremony held at the Tower of Belém, Lisbon, evoquing the 200th Aniversary of the Departure of the Portuguese Royal Family to Brasil. My favourite ship, «CREOULA», was also there (look, you may find her beautiful masts behind the soldiers on the right)
Destaque para alguns dos artigos da edição de Janeiro de 2008 da Revista da Armada:
  • Marinha assinala Dia Nacional do Mar
  • Mensagem de Ano Novo do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada
  • A Visita e o Despacho de Navios
  • A Marinha na 1.ª fase da Guerra de Angola
  • Cerimónia Comemorativa da Partida da Família Real para o Brasil
  • Fragata "D. Fernando II e Glória" pronta para iniciar uma reparação estrutural

Mais informações/ More information [AQUI/HERE].

3 comments:

joao madail veiga said...

Grande momento histórico nacional este, com a rainha demente,o filho regente, a genra bregeira, os netos adolescentes a corte cagueira, basaram todos para o carnaval do rio.
Os froggies e os castelhanos entraram à vontade e, se não fosse a populaça lhes ter arriado forte e feio, às tantas falavamos hoje franciu e castelhano.
Livraaaaa

Anonymous said...

Men in uniform. My favourite type of photo!

pereira de oliveira said...

Excelente Joao Veiga
Fazem-me perguntas estranhas, mas pagam-me. Suponho porque aas vezes, muito raramente lhes dou respostas convincentes, que verdadeiras...isso, isto acaba por ser sempre a arte da conjectura, mesmo quando ee engenharia.
Mas de entre as mais estranhas, foi a de porque ee que o povo de todos os povos massacra os exercitos invasores? claro que a pergunta era explicitamente para algumas geografias do presente. Sim, que isto de me pagarem tem a ver com o fim de cada mes. Neste caso de 2008 que lhe desejo com o oito deitado de felicidade.
Quando tive que comecar a trabalhar o assunto, reparei que nenhum exercito foi capaz de ocupar a nao ser quando estava preparado para em continuo espalhar o terror. Soo as legioes Romanas o conseguiram fazer no periodo em que decorre esta nova civilizacao. Fizeram-no, decretando a dizimacao da populacao de cada vez que alguem olhava de lado para um legionario do Senado e e do Povo de Roma. O decimo na linha independentemente de ser crianca, homem ou mulher era ou crucificado e demorava tres semanas a morrer aa frente da comunidade ou eram-lhe rebentadas as costelas uma a uma com macos de madeira para nao sangrar e morrer tres meses depois de um sofrimento atroz. Depois de decretar tres ou quatro diximacoes ate os Lusitanos comecaram a falar latim.
Mas depois disto, so os soldados do imperio britanico, que dizimaram os Indios na America e os Aborigenes na Australia, repetiram a facanha. De resto um exercito nao serve para ocupar.
E nao serve porque os exercitos nao sao nem os seus Generais, nem os seus Oficiais, sao jovens de dezoito anos que uma vez acabado o combate, ou sao declarados vencedores ou se sentem derrotados. Em quaisquer dos casos voltam para casa ou passados uns tempos presos ficam e fazem familia ou voltam de onde partiram se as agruras das prisoes militares os nao mataram. Mas aos dezoitos anos ou acontece uma coisa ou outra. Ficar ali parado isso ee que nao.
E andando a ler como a Marinha do Tejo, assim chamavam aos patroes, arrais, sotas e moccos dos varinos , fragatas, botes, canoas e catraios armados com alguns canhoes, obuses e os primeiros misseis utilizados em batalha, chamados de Colgreve, que derrotaram o regimento de fuzileiros que vinha com as tropas de Masena, destruiu todas as embarcacoes que os invasores tinham construido em Abrantes e em Punhete(hoje Conatancia, que D. Maria II mudou-lhe a designacao) e impediu que os vinte e cinco mil franceses se apresentassem em frente a Lisboa, por detras das linhas de Torres Vedras numa batalha, a batalha do Tejo, que durou de setembro a novembro de 1810. E vendo que apos ser derrotado no Tejo, Massena inicia a retirada. Perguntei-me o que faria estes homens que hoje teem descendentes na Moita e em toda a zona ribeirinha do Tejo afrontar as tropas de Napoleao? E fiz a mesma pergunta quando li a descricao de um dos meus antepassados beiroes que tinha espingardas atras de barrocos e na descricao que faz um britanico, ia de penedo em penedo e com toda a tranquilidade alvejava e matava o inimigo, um a um com a arma que entretanto la tiha deixado preparada.
Porque?
Impostos pagavam na mesma, ao Rei, seja quem fosse. So que a presenca do estrangeiro e mais a mais armado incomodava. E incomodava muito.E que para alem de pagar os impostos, tinha que se alimentar o invasor. Pior, ele, o invasor, atirava-se aas nossas Mulheres e tinha muito tempo para isso porque nao precisava de trabalhar e estava armado. Por isso, sempre que possivel, de prerferencia, matava-se a criatura.
Ee isto que acontece a todos os exercitos que ocupam, entao e hoje. Logo aa noite se calhar havera nticias sobre casos como os que aconteceram no Tejo e em Casal de Cinza ha duzentos anos.
E porque ee que Napoleao teve que ocupar com os seus exercitos? Entao logo ele que genialmente tinha uma tatica para o evitar a todo o custo. Invadia um Paiis. Ganhava duas, tres batalhas. Ia ate aa capital. Estava la um Rei ou um Imperador . Assinava um tratado. Declarava os seus Generais vencedores, e a tropa ia ate Paris. Os de dezoito anos iam namorar para casa, que ee o seu estado natural. Claro que parte dos impostos que esse Rei ou Imperador cobravam iam ate Paris. Mas no Pais, ninguem ficava nuito prejudicado, os impostos poderiam subir um poucochinho, mas a aventesma que estava ali a comer bens e mulheres, o soldado invasor, esse nao estava.
Para Napoleao soo houve duas circunstancias em que quando os seus exercitos chegaram vencedores aa capital, nao estava la o Imperador. Em Lisboa o Imperador tinha ido pela estepe dos Portugueses que ee o Mar. Em Moscovo o Imperador tinha ido pela estepe dos russos que ee a estepe.
Ele, Napoleao atraves dos seus Generais e Marechais tinha ganho batalhas, ate as tinha ganho todas. Mas primeiro em Lisboa e depois em Moscovo nao havia com quem asinar o tal tratado e mandar o exercito para casa. Teve que ocupar. Teve que manter um exercito invasor.
E sabem, o Homem Portugues e o Homem Russo, na Marinha do Tejo, na Milicia de todos os Casal de Cinza que se espalharm por Portugal, nao sabiam, nem queriam saber, nem que Napoleao, nem que a Francca, eram poderosos e por isso sem medo, sem nenhum medo matavam um a um o invasor que tinham aa maao de semear. Eles nao sabiam que Napoleao era tao poderoso. Soo a elite medrosa de Lisboa o sabia e essa estaa pronta sempre para tudo a troco de um subsidio.
Hoje, noutras partes do mundo, tambem Homens ferozmente pobres e ferozmente independentes fazem o mesmo, pelas mesmas razoes, desde que inspirados. Ee que tal como os da Marinha do Tejo e da Milicia de Portugal nao sabem quao poderosos somos e quem os inspira estaa no caso actual e presente na estepe deles , e essa estepe sendo do pensamento ee uma ideia. Muito perigoso. Ee que ideia esta para alem do acreditar, esta para alem da conviccaao. Contem em si o carisma da inspiracao.
Hoje, meu caro e estimado engenheiro, hoje, teremos nos Portugueses ainda a nossa estepe? Havera sempre na Marinha do Tejo e na Milicia de qualquer lugar em Portugal alguem que nao tem medo de quem estando longe soo aa elite parece poderoso..
No fim, Estimadissimo Amigo, Portugal, so contara sempre connosco e com a nossa estepe, o Oceano. Os classicos, chamavam-lhe Atlantico. Aqui pela gracca de uma Mulher, pela generosidade, de uma Senhora, pela aventura de uma Marinheira ee Azul.
Venha dar uma volta com a Marinha do Tejo...o programa para 2008 ja esta aii....ee soo por no seu calendario. Seria um enorme gosto
Abraco com Amizade!