Thursday, February 14, 2008

LOVE OVER BLUE!!!!

MEET [CREOULA],
MY VALENTINE SINCE 1988!!!

9 comments:

Kim said...

GORGEOUS! Happy Valentines Day!

alice said...

This sailboat is wonderful, a dream on the sea...Bonne Saint Valentin and thank you for visiting Arradon DP!

Anonymous said...

That is such a pretty picture. Loving the blue!

Thanks for visiting Norwich Daily Photo. Happy Heart's Day!

joy
A Pinay In England
Your Love Coach
The Goddess In You

maria elisa said...

deve ser uma paixão fantástica.

:)

Shosh said...

Wow, those are really nice picture...haven't ridden one ever.

Dallas Daily Blog

The Hi-Brazilian Blogger said...

Nice to meet you, Creoula. I'd like to show you our own boat to sail...

HI-BRAZIL traz para a música eletrônica
o ambiente mágico do realismo fantástico

Em seu álbum de estréia, Let’s do the Samba!, a mistura de estilos e ritmos de várias partes do Globo compõem uma atmosfera que não pretende soar como chinoiserie. Trata-se de uma composição estética orgânica, moldada sob a compreensão do movimento de globalização promovido pela Internet: a de que somos uma só tribo.
O ano é 1939. O Mundo agita-se com os primeiros sinais da Segunda Guerra Mundial. Na então cerrada e semi-virgem Floresta Amazônica, um ganancioso empresário estrangeiro fecha violentamente a porta de um velho cacarro alugado, que insiste em não dar mais a partida. Perdido em meio à mata fechada, e ainda por cima abandonado pelos nativos que contratara, por ser aquele local considerado como mal fadado por seu povo, John Doe embrenhou-se na densa floresta, em companhia de linda mulher, cujos requebros e encantos “fariam dinheiro e sucesso em meu país”, pensava ele. Mas agora, diante da realidade escabrosa e assustadora que se apresentava abaixo das imensas copas das árvores com os guinchos alucinantes dos “animais perigosos” que os rondavam, ele já nem tinha certeza se queria mesmo levar aquela mulher consigo.
Mas ela tinha um charme que continuava a seduzi-lo mesmo naquelas condições. Além disso, ela era aguardada pelo presidente de seu próprio país. John Doe decidiu então que deveriam embrenhar-se na mata e cami nhar sempre na direção Sul, buscando uma saída. Mas eles não tinham um mapa e rodaram em círculos até serem abordados por um grupo de índios, com lanças e tacapes nas mãos. John Doe tentou de tudo para escapar de ser cozido em um caldeirão com batatas, cebolas e restos de carne de porco do mato. Ofereceu dinheiro, seu relógio, canivete suíco, mas nada adiantava. O cacique parecia querer provar daquela carne branca e macia...Doe não sabia, mas ele e a moça, que vira cantando numa boate da última cidade onde fizera a última boa refeição de que se lembrava, haviam sido capturados pelos membros da tribo mais temida pelos nativos da região amazônica: a dos Comedores de Homens Brancos.
Desnudo e debatendo-se, o empresário foi colocado no caldeirão, enquanto a mulher era preparada em uma oca pelas mulheres da tribo. Os rapazes, com os corpos e rostos pintados com tinta vermelha de urucum, dançavam ao redor do caldeirão, com chocalhos, tambores e maracas. O cacique ergueu as mãos para que um dos homens acendesse a palha colocada sob a grande panela negra, mas não antes que as mulheres trouxessem sua bela companheira, que também, achava Doe, acabaria no panelão com ele. Porém, qual não foi sua surpresa quando a moçoila, metida num vestido branco que à luz da lua cheia revelava-se furta-cor e portando uma coroa de bananas - tão alta que competia com as árvores ao redor - ergueu os braços cinzentos e disse, num estranho timbre escapado do rasgo que se tornara sua tão outrora desejada boca, em maneirismos estóicos:
É hora de aprender! Faturar? Queimar! É hora de partir!
O homem que segurava o archote tombou-o sobre a palha e John Doe soltou um grito tão desafinado que fez a macacada, que espreitava oculta entre os galhos, dançar e gritar também, imitando o ruído de forma brincalhona. Então todos os índios ao redor começaram a uivar. E uivavam tão alto que os lobos guarás que dormiam aos pés das redes dos curumins também se juntaram ao coro.E os curumins vieram dar-lhe presentes e John Doe ficou cercado de brinquedos de palha e madeira, boiando junto com os legumes. E todos festejavam e cantavam. Quando percebeu que a pele de Doe já mudava de seu costumeiro tom pastel rosado para o carmim da boca das cunhãs, a mulher aproximou-se, tirando a estranha, mas encantadora máscara de penas negras e roxas que lhe cobriam os olhos e aquelas imensas e ovaladas pupilas negras o fitaram por alguns instantes. E, antes que ele desfalecesse pela última vez sobre o úmido e quente leito da morte, achou que alguém teria dito, ou pelo menos teria compreendido alguém dizer entre dentes:
We are your friends!
http://homepage.mac.com/hibrazil

Rosie said...

Com um Valentine assim quem nao estaria em love por tantos anos?

With a Valentine like that who would not be in love for so many years?

Raquel Sabino Pereira said...

Thank you, Kim!
Thank you, Alice!
Thank you, Joy!
Thank you, Maria Elisa!
Thank you, Midas!
Thank you, Braszil!
And thank you, Rose, it was great to read the portuguese commentary!! Well done!!!

sonia a. mascaro said...

Muito linda esta foto!