Monday, June 11, 2007

IN MEMORIAM

Enquanto não produzo o slideshow que o assunto merece, fiquem com algumas das imagens que obtive com o meu telemóvel do FANTÁSTICO FILME que está a ser exibido em sessão contínua das 10h00 às 18h00 (de Terça-feira a Domingo), até 31 de Julho de 2007, na sala anexa à da Exposição de Fotografias na Estação Marítima da Rocha. Recordo que a entrada é livre e gratuita.
Bastante comovente esta imagem do Cais das Colunas...

... E da Rua Augusta, nos anos 60, perto da varanda da Prima Sarah...

... Um dos sobreviventes do «Holocausto» a que o vogal do Centro Náutico Moitense se refere em comentário ao post anterior... «Que linda falua que lá ia, lá ia!... Era uma falua que ia para Belém!...»

Deixo-vos com o comentário do Vogal do Centro Náutico Moitense à mensagem anterior:

«A Administração do Porto de Lisboa, para além do filme que reproduz a vida vibrante do Tejo e que iremos todos ver (...), deveria pedir desculpa pública pelo holocausto de milhares de embarcações do Tejo. A Administração do Porto de Lisboa perseguiu e fez queimar na fogueira do ódio quase todas as embarcações do Tejo. A Administração do Porto de Lisboa, ao exigir que se lhe pague por praias que abandonou, por cais que abandonou, por pontes que abandonou, por docas assoreadas que abandonou, exigiu que pessoas humildes tivessem, a sangrar, que fazer arder ou enterrar vivas no lodo as suas embarcações porque nao podiam pagar, pois os fretes com as pontes tinham acabado... Estamos a ver uma operação de branqueamento em marcha, desta vez não deixaremos... As embarcações que resistiram e as que se constróem têm um rio completamente assoreado e não terão um cais na cidade de Lisboa.

A Administração do Porto de Lisboa tem o sangue e o cheiro de embarcações ardidas e enterradas vivas nas mãos! Nós velejamos neste Sábado da Moita, por Lisboa, pelo Seixal, pelo Barreiro de regresso à Moita... A Administração do Porto de Lisboa abandonou o rio, é um latifundiário ausente, o Tejo foi abandonado pelo seu proprieáario que exige o pagamento a quem lhe dá animação, a quem lhe pode dar a vida que a Administração do Porto de Lisboa lhe tirou nos anos do holocausto e lhe vai completamente tirar porque, em muito pouco tempo, não haverá cais em Lisboa...

Mas vamos todos ver o filme para perceber a dimensão do holocausto... A Rocha do Conde D'Óbidos deveria ser transformada no Museu do Holocausto da embarcações do Tejo para que ninguém se esqueca... VAMOS TODOS VER O FILME PARA NÃO DEIXAR O HOLOCAUSTO PASSAR EM CLARO».

1 comment:

LUIS MIGUEL CORREIA said...

As imagens falam por si... Vale mesmo a pena passar pelo Cais da Rocha antes de 31 de julho...